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Reflexão: Dia Mundial da Natureza

Duas mãos juntas segurando um punhado de terra. Ao fundo, a luz do Sol reflete na natureza.

Esta data de conscientização é uma herança deixada pelo virtuoso Giovanni Bernardone, conhecido como Francisco de Assis. Francisco foi tido como o primeiro religioso a contemplar os primórdios do consumo consciente. Ele abriu mão de bens não essenciais para a contemplação da ‘criação’, ou seja, todos seres vivos existentes.

Devido ao estilo de vida de Francisco, em prol de todo o ecossistema, a data de celebração a este missionário foi escolhida também como o Dia Mundial da Natureza. Francisco é considerado padroeiro da natureza para algumas religiões cristãs.

Desde o início da revolução industrial, no século XVIII, o homem tem se apropriado de insumos naturais sem mensurar o dano que esta forma de consumo desenfreada pode causar no ecossistema e consequentemente na continuação da vida no planeta Terra.

O Dia Mundial da Natureza nos chama à reflexão sobre nossa forma individual e coletiva quando o assunto é consumo. Diante dos críticos problemas ambientais que a Terra enfrenta, não é difícil entender por que este pensamento ganha adeptos diariamente.

Um conceito que se destaca neste contexto é o Consumerismo. É um termo que está ganhando força pois aparece justamente para nos mostrar a necessidade de buscar caminhos que promovam o consumo consciente.

Diversas ações têm procurado despertar esta consciência no ato de consumir, fruto da semeadura iniciada pelo Poverello di Assisi, como Francisco ficou conhecido. Mas você já refletiu na amplitude do conceito do consumo consciente? 

Em termos práticos, trata  de analisar e repensar a sua forma de adquirir bens, dentro de diversos vieses, tais como:

Cadeia Produtiva:

Pensar sobre a origem de produtos pode ser uma reflexão bastante abrangente, pois nesta perspectiva, será necessário verificar às matérias prima usadas na produção, de onde elas são adquiridas e como são usadas no processo produtivo. Além disso, é importante a atenção aos insumos utilizados no processo fabril, como o consumo de energia, água e reuso de materiais. 

Custo x Benefício:

Este é um tópico bastante difundido em diferentes vertentes, pois pode ou não ser  abordado dentro do tema de sustentabilidade. Quando se trata de preservação ambiental pode ser visto sob a perspectiva de escolha de produtos originados com materiais biodegradáveis, de fontes recicláveis ou de reuso. Outro fator importante é a exigência ou não de manutenção e a durabilidade, ou seja, na aquisição do produto pode ter um custo maior, porém a médio e longo prazo ele será menor por não necessitar de novos investimentos ou substituição. É válido ressaltar que um custo pode ser tanto financeiro quanto ambiental.

Usabilidade e Necessidade:

Eu preciso disso? Vou usar com frequência? Vai trazer algum benefício real para o meu dia a dia?  É bastante comum adquirirmos quantidades de produtos similares, mesmo que nem seja frequente o seu uso. Neste caso a sugestão é avaliar o benefício da aquisição para sua qualidade de vida; se for dispensável é melhor tanto econômica quanto ecologicamente. 

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Enfim o consumerismo se relaciona com nossa forma de aquisição de bens de maneira responsável, ética e solidária. Este conceito busca seguir critérios apropriados e racionais que levem em conta a origem dos produtos adquiridos e os impactos ambientais e sociais desse consumo. Dessa maneira, nos compete pensarmos um pouco sobre isso de forma a garantir o atendimento de nossas necessidades sem que o planeta e as próximas gerações paguem o alto preço das ações presentes. Essa é, certamente, uma herança que Francisco se esforçou para nos deixar.

Fonte:
https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-natureza.html
https://administradores.com.br/artigos/consumerismo-quando-o-ato-de-consumir-se-torna-realmente-consciente

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